O que é Cannabis Medicinal
Cannabis sativa para uso medicinal
Benefícios da Cannabis medicinal
Cannabis medicinal no Brasil
Cannabis medicinal é um termo indicado para os derivados da planta Cannabis sativa, usada para aliviar os sintomas causados por determinadas doenças.
Embora a Cannabis medicinal tenha uma longa história de uso médico como analgésico e efeito antiespasmódico, durante grande parte da era moderna existiu uma falta de conscientização entre cientistas e médicos sobre seus benefícios.
A descoberta de um sistema de receptores e ligantes canabinoides endógenos entre o final dos 1980 e início dos anos 1990 promoveu a investigação sobre o potencial terapêuticos da Cannabis medicinal e seus respectivos extratos e derivados.
Substâncias endógenas são aquelas produzidas pelo corpo; em biologia, ligantes são substâncias que se ligam aos receptores.
Os usos potencialmente benéficos podem ser encontrados no tratamento de muitas doenças, em razão de que quase todos os órgãos e sistemas possuem espaços para que possam exercer seu efeito para a ação dos princípios ativos do composto.
Sobre os efeitos produzidos pela Cannabis e dos canabinoides para a saúde, pode-se apontar:
- Anti-inflamatório;
- Analgésico;
- Protetor e reparador do tecido nervoso;
- Anticonvulsionante;
- Relaxante muscular;
- Antitumoral;
- Antináusea e antivomitivo;
- Antiespasmódico;
- Estimulante de apetite;
- Ansiolítico e antipsicótico;
- Indutor de sono;
- Regulador da imunidade;
- Antioxidante;
Preventivo de recaída e da Síndrome de Abstinência.
De acordo com o médico e neurocientista Rogério Panizzutti, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por mais que já haja uma grande quantidade de conhecimento a respeito da Cannabis, é uma área com potencial vasto de descobertas.
“A ação ocorre através da ativação do sistema endocanabinoide, mas existem várias evidências de que podem existir outros tipos de ativação por outros compostos da cannabis que a gente ainda está pesquisando. Na verdade, é um ramo enorme que está se abrindo”, explica Panizzutti ao portal G1.
A Cannabis sativa contém mais de 100 produtos químicos diferentes chamados canabinoides. Cada um deles produz um efeito no corpo. O THC (Delta-9-tetrahidrocanabinol) e o CBD (Canabidiol) são os principais compostos utilizados da Cannabis medicinal.
Evidências da Cannabis medicinal
Em entrevista ao portal G1, Sidarta Ribeiro, neurocientista e fundador do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), afirma que as evidências relacionadas ao uso da Cannabis no tratamento de determinadas doenças apresenta níveis diferentes.
“Os graus de evidência variam conforme a doença. Para algumas delas, esses graus de evidência estão no [nível] máximo, como a epilepsia, por exemplo. Assim como para mitigar os efeitos adversos da quimioterapia ou da radioterapia do câncer, para lidar com dores, sobretudo dores neuropáticas que não têm outros tratamentos, para essas condições as evidências são muito sólidas e chegam no padrão ouro”, explica Ribeiro.
O principal objetivo do uso da Cannabis medicinal é, com o alívio dos sintomas, melhorar a qualidade de vida do paciente.
Pesquisadores estão estudando o potencial terapêutico que a Cannabis pode ter para ajudar no tratamento de várias doenças e sintomas relacionados a enfermidades, entre as quais:
- Alzheimer;
- Perda de apetite;
- Câncer;
- Doença de Crohn;
- Doenças que afetam o sistema imunológico, como HIV/AIDS ou Esclerose Múltipla;
- Distúrbios alimentares, como anorexia;
- Epilepsia;
- Glaucoma;
- Condições de saúde mental como esquizofrenia e Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT);
- Espasmos musculares;
- Náusea;
- Dor;
- Convulsões;
- Síndrome do desperdício (caquexia).
Benefícios terapêuticos da Cannabis medicinal
Segundo Marcel Bonn-Miller, PhD e especialista em abuso de substâncias da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, a Cannabis apresenta uma série de benefícios à saúde quando usada para tratar determinados sintomas.
“A maior quantidade de evidências para os efeitos terapêuticos da Cannabis medicinal está relacionada à sua capacidade de reduzir a dor crônica, náusea e vômito devido à quimioterapia e espasticidade [músculos tensos ou rígidos] da Esclerose Múltipla”, diz Bonn-Miller.
Os canabinoides — os produtos químicos ativos do composto — são semelhantes aos produtos químicos que o corpo produz que estão envolvidos no apetite, memória, movimento e dor.
- Reduzir a ansiedade;
- Reduzir a inflamação e aliviar a dor;
- Controlar náuseas e vômitos causados pela quimioterapia do câncer;
- Matar células cancerígenas e retardar o crescimento do tumor;
- Relaxar os músculos tensos em pessoas com Esclerose Múltipla;
- Estimular o apetite e melhorar o ganho de peso em pessoas com câncer e melhorar em pessoas com câncer e AIDS.
Produtos à base de Cannabis no Brasil
A Cannabis medicinal passou a ter sua comercialização liberada no Brasil a partir de 2015, por meio da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Desde então, entre 2015 e 2021, foram concedidas 70,4 mil autorizações de importação do produto. 2.101 formulários foram preenchidos solicitando autorização.
A Anvisa permitiu a liberação para a venda de medicamentos à base de Cannabis em farmácias e drogarias a partir de dezembro de 2019.
Ainda no primeiro semestre de 2022 o órgão regulatório liberou mais uma relação de remédios que têm a Cannabis medicinal como composto.
Nos últimos 5 anos, o número de importações de Cannabis medicinal cresceu 15 vezes no Brasil.
Atualmente estão disponíveis medicamentos destinados ao tratamento de 20 diferentes condições médicas das quais 18 produtos estão disponíveis para venda nas farmácias de todo o país. Em 2021, a Anvisa realizou 32.416 liberações.
Ainda há muito por saber e se confirmar quanto a estes usos. No entanto, dado que o nível de riscos apresentados pela Cannabis é baixa, as pessoas interessadas podem explorar esta possibilidade com produtos que passem por controle de qualidade, composição conhecida e acompanhamento profissional adequado.
De acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides (BRCANN), os pedidos para importação de Cannabis mais do que dobraram em 2021 em comparação com 2020.
Em 2021, foram realizadas 40.191 solicitações de importação de medicamentos à base de Canabidiol, o que supera em 110% as 19.150 importações solicitadas em 2020.
Ainda assim, o ritmo de crescimento com os novos pedidos para uso de fármacos compostos por Cannabis já era registrado nos anos anteriores, tais como 1.392 em 2017, 2.371 em 2018, e 8.522 em 2019. O grande salto foi dado a partir da pandemia, em 2020.
Segundo especialista, a Covid-19 exerceu influência na procura por remédios cuja fórmula apresenta Cannabis medicinal para o tratamento de doenças como dores crônicas, fibromialgia, depressão, ansiedade e distúrbios do sono (insônia).
Aumento da demanda por produtos de Cannabis
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Tarso Araújo, diretor da BRCANN, o aumento da demanda por remédios produzidos a partir da Cannabis , com a pandemia, também pode ser explicada pela busca de informações sobre a substância.
“São os próprios pacientes que buscam como aliviar os seus sintomas e descobrem os benefícios terapêuticos do CBD. O que ainda enfrentamos, infelizmente, é uma resistência por parte da classe médica em reconhecer o benefício”, afirma.
Medicamentos à base de CBD são produzidos a partir do extrato (óleo), preparo e refino da Cannabis medicinal.
Ao final da produção, obtém-se uma versão pura que, dependendo da formulação, possui uma concentração variada do canabinoide, que, no caso, é o composto ativo do CBD.
Para Tarso Araújo, essa procura por Cannabis medicinal entre os adultos reflete o cenário vivido por parte da população que sofre com algum tipo de dor crônica.
“Existe uma condição que é a dor neuropática, para a qual já há evidências do uso de CBD, e ela acomete cerca de 1,5% da população”, diz Araújo.
Em reportagem publicada pela Folha de S. Paulo, médicos prescritores relacionam o aumento da demanda por Cannabis medicinal ao crescimento de casos de ansiedade, depressão e dor crônica, principalmente entre os adultos.
Mauro Aranha, psiquiatra e ex-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), afirma que os resultados clínicos obtidos com o tratamento à base de Cannabis medicinal foram positivos em alguns quadros de ansiedade e sintomas de depressão, cujos tratamentos convencionais não apresentaram respostas satisfatórias.
Outro aspecto que deve ser levado em consideração está relacionado ao crescimento no número de idosos adeptos ao tratamento à base de CBD.
Idosos e produtos de Cannabis medicinal
Entre 2015 e 2019, as pessoas acima de 65 anos representaram um aumento de quatro vezes nos pedidos de importação do Canabidiol, substância terapêutica derivada da Cannabis sativa, que não apresenta efeito psicoativo.
Em 2015, essa faixa etária da população correspondia 6,8% do total de autorização da Anvisa; em 2019, esse percentual chegou a 23,6%.
Pesquisa realizada pela revista Exame em parceria com o instituto de pesquisa Ideia, especializado em opinião pública, constatou que 78% dos brasileiros afirmam ser favoráveis ao uso de Cannabis medicinal.
Nesta mesma pesquisa, 77% disseram que recorreriam a este método de tratamento à base de Cannabis medicinal caso fosse prescrito por um médico.
Cannabis sativa para uso medicinal
A Anvisa aprovou em dezembro de 2019 o novo regulamento para produtos que tenham Cannabis sativa para uso medicinal.
O texto estabelece os requisitos exigidos para que sejam regularizados os parâmetros de qualidade relativos aos produtos à base de Cannabis sativa para uso medicinal.
A Cannabis sativa para uso medicinal já vem sendo adotada como medicamento em diversos tratamentos médicos, proporcionando alívio das dores.
Assim, haverá maior qualidade de vida para os pacientes que sofrem com doenças como Alzheimer, Parkinson, dores crônicas e também produz benefícios para a saúde feminina.
A maior parte dos fármacos produzidos a partir da Cannabis sativa para uso medicinal tem como principal substância o Canabidiol (CBD), elemento que apresenta propriedades analgésicas e relaxantes.
Pesquisadores da Universidade de Saúde e Ciências do estado do Oregon (Oregon Health & Science University), nos EUA, encontraram evidências de que derivados da Cannabis sativa para uso medicinal demonstraram redução de curto prazo na dor crônica.
Conforme o estudo, os efeitos da Cannabis sativa para uso medicinal e produtos relacionados são baseados em sua capacidade de imitar o próprio sistema endocanabinoide do corpo.
O sistema é composto por receptores e enzimas no sistema nervoso que regulam as funções corporais e podem afetar a sensação de dor.
Em entrevista ao UOL, a médica Thania Rossi afirma que a Cannabis sativa para uso medicinal pode ajudar as mulheres que estão na menopausa.
“Um estudo recente mostrou que a cannabis também pode ajudar mulheres na menopausa que apresentam alteração cognitiva, como perda de foco e de concentração, melhorando a fixação de memórias e outros sintomas cognitivos, além daquele ‘calorão’ que a mulher sente”, afirma.
De acordo com Rossi, a Cannabis sativa para uso medicinal também pode ser indicada para as mulheres durante o período de gestação, quando necessitam de acompanhamento para sintomas como dores e epilepsia.
Potencial terapêutico da Cannabis medicinal
No caso do Alzheimer e o Parkinson, o tratamento à base de Cannabis medicinal tem como base a realidade do envelhecimento da população brasileira e as limitações dos tratamentos convencionais.
Os resultados publicados pela Revista Brasileira de Neurologia mostram o potencial de aplicação terapêutica da Cannabis Medicinal em pacientes acometidos com Parkinson e Alzheimer.
Os pesquisadores envolvidos conseguiram observar que houve efeitos terapêuticos promissores dos compostos, tais como redução dos sintomas motores e cognitivos e ação neuroprotetora.
Segundo o estudo, estes resultados podem ser explicados, em parte, pelos efeitos antioxidante, anti-inflamatório produzidos pela Cannabis sativa para uso medicinal.
Benefícios da Cannabis medicinal
Os Benefícios da Cannabis medicinal permitiram que houvesse uma alternativa no tratamento de doenças que, até então, com seus métodos considerados tradicionais, não vinham apresentando respostas satisfatórias.
Regulação da homeostase, atuação em sinais e sintomas como apetite, dor, pressão intraocular, inflamação, controle muscular, qualidade do sono, metabolismo, resposta ao estresse, humor e memória são alguns dos Benefícios da Cannabis medicinal.
Doenças como Esclerose múltipla, náuseas e vômitos causados pela quimioterapia entre aqueles acometidos por Câncer, Epilepsia, Alzheimer e Parkinson tiveram seus Benefícios da Cannabis medicinal comprovados em estudos realizados pela comunidade científica.
Para o clínico geral José Roberto Lazzarini, as propriedades neuroprotetora e anti-inflamatória foram alguns dos Benefícios da Cannabis medicinal que trouxe avanços nos quadros de dor crônica, ansiedade, distúrbios do sono, Alzheimer e Parkinson.
“Os idosos sofrem desses sintomas. No Alzheimer e Parkinson, a Cannabis não altera a evolução da doença, mas melhora muito a qualidade de vida e o bem-estar. Eles começam a dormir melhor, diminui a agitação, ansiedade.”
A Esclerose Múltipla foi uma das primeiras doenças cujo tratamento à base dos Benefícios da Cannabis medicinal foi liberada no Brasil. Propriedades como efeito anti-inflamatório e anticonvulsivo comprovaram a eficácia desta abordagem de combate às dores neuropáticas, fadiga, enjoos e náuseas.
Outras pesquisas ressaltam cada vez o potencial anti-inflamatório e ansiolítico entre os Benefícios da Cannabis Medicinal.
Neste sentido, os atletas de alto rendimento têm procurado medicamentos com a substância para que possam lidar melhor com o estresse gerado pela pressão dos treinamentos e competições.
Por isso, desde 2018, a Agência Mundial Antidoping (Wada) retirou o CBD da lista de substâncias proibidas. Os Jogos Olímpicos de Tóquio, disputados em 2021, foram os primeiros da história a permitirem o uso dos Benefícios da Cannabis medicinal entre os competidores.
Cannabis medicinal na saúde das mulheres
Thania Rossi, médica neurocirurgiã especialista em dor crônica e medicina integrativa, atendeu e acompanhou mais de 100 pacientes com tratamento à base de Cannabis Medicinal.
Segundo Rossi, 80% delas eram mulheres. Por isso, afirma que os Benefícios da Cannabis medicinal podem ser observados em abordagens com doenças que costumam atingir mulheres.
“É ótima para tratar dores crônicas, pélvicas, sintomas de TPM ou de dor derivada da relação sexual, sintomas da menopausa, distúrbios do sono e quadros de ansiedade”, afirma em entrevista ao UOL.
De acordo com a médica, os Benefícios da Cannabis medicinal podem ajudar a melhorar a vida sexual das mulheres, assim como questões relacionadas à saúde feminina.
“Um estudo recente mostrou que a cannabis também pode ajudar mulheres na menopausa que apresentam alteração cognitiva, como perda de foco e de concentração, melhorando a fixação de memórias e outros sintomas cognitivos, além daquele ‘calorão’ que a mulher sente”, diz.
Segundo Mariana Maciel, médica especialista em Medicina Canabinoide e cofundadora da Thronus Medical, entre os Benefícios da Cannabis medicinal, por se tratar de um composto fitoterápico, não provoca efeitos colaterais graves, como geralmente acontece com os medicamentos alopáticos.
Os canabinoides apresentam enorme segurança farmacológica com toxicidade praticamente nula.
Cannabis medicinal no Brasil
A Cannabis medicinal no Brasil possui um histórico de luta em várias frentes na sociedade.
Na academia, há uma tradição de pesquisa iniciada em 1973, quando os farmacologistas Isac Karniol e Elisaldo Carlini, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), relataram a eficácia terapêutica e a segurança no uso em estudos experimentais e clínicos.
Outro marco da Cannabis medicinal no Brasil ocorreu em 1981, quando Carlini e seu grupo de estudo publica um estudo duplo cego, randomizado, incluindo uma amostra com oito pacientes sobre o efeito benéfico do CBD voltado para controle de crises convulsivas.
A Cannabis medicinal no Brasil está prevista na Lei de Drogas nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, que institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad).
A Anvisa, por sua vez, só em 2015retirou o CBD (Canabidiol) — uma das mais de 100 substância encontradas na espécie Cannabis sativa — da lista de medicamentos à base de Cannabis medicinal no Brasil.
Como até então não havia permissão para a produção de produtos de Cannabis medicinal no Brasil, essa decisão abriu precedente para a importação da substância.
Atualmente, segundo o portal de notícias G1, o volume de importações de medicamentos à base de Cannabis medicinal no Brasil cresceu 15 vezes no últimos cinco anos.
18 produtos estão disponíveis nas farmácias e drogarias de todo o país. As aplicações são destinadas à Epilepsia, Esclerose Múltipla e dores crônicas.
Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e mais o Distrito Federal concentram por volta de 72% dessas solicitações. O Distrito Federal é a unidade federativa que possui o maior índice de autorizações para importação de Cannabis medicinal no Brasil.
Os dados, que são da Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides, também que Brasília, entre as capitais brasileiras, apresenta o índice de 121,4 permissões para cada 100 mil habitantes.
Relação dos brasileiros com a Cannabis medicinal
O Metatyl, usado para sintomas de Esclerose Múltipla, foi o primeiro medicamento aprovado de Cannabis medicinal no Brasil, em 2019, cuja composição apresenta o CBD e o THC, que já fizeram parte da lista de substâncias proibidas pela Anvisa.
A falta de informação qualificada acaba dificultando que o tema da Cannabis medicinal no Brasil seja disseminado.
Segundo pesquisa encomendada pelo Senado Federal, 90% dos brasileiros não conhecem alguém que tenha utilizado medicamentos à base de Cannabis para saúde. Ao redor de 60% não sabem dizer quais doenças podem ser tratadas com esses fármacos.
Para importar o medicamento de Cannabis medicinal no Brasil, o paciente ou familiar responsável devem preencher o formulário disponível no site oficial da Anvisa, que exige os dados pessoais do médico que fará a prescrição.
Será necessário um laudo médico contendo a justificativa para a utilização do remédio e uma receita do produto com a posologia, quantidade necessária e tempo de tratamento.
Em seguida, deverá ser preenchida uma declaração de “responsabilidade e esclarecimento”. A autorização tem a validade de um ano.