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Epilepsia tem cura? Conheça agora a substância que promete a solução

Conteúdo escrito e revisado
Medicina In Comitê Científico, atualizado em 16 de fevereiro de 2022
mulher fazendo culta médica no consultório com o médico ao lado falando sobre se epilepsia tem cura

Comprovada como uma das doenças neurológicas mais frequentes na infância e na adolescência, a epilepsia pode ser combatida com tratamento com o Cannabis Medicinal tanto pelos mais jovens, como pelos adultos e até idosos. Esqueça a dúvida, epilepsia tem cura?, e foque na solução.

A qualidade de vida na terceira idade costuma ser um resultado direto dos hábitos e cuidados cultivados durante a juventude e a vida adulta. Isso se mostra especialmente verdadeiro para portadores de síndromes epilépticas com uma trajetória marcada por crises e convulsões. Mesmo com o uso de uma série de medicamentos, muitas vezes se torna difícil conter os danos físicos e psicológicos causados não apenas aos pacientes, mas também às suas famílias.

Tratamento de quadros epilépticos com CBD em crianças e adolescentes, afinal epilepsia tem cura?

Felizmente, desde 2014, a Resolução 2113 do Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou o uso de extratos de Cannabis medicinal, como o canabidiol (CBD), que vêm se mostrando altamente eficazes nos casos de epilepsia refratária, ou seja, onde o paciente tem ou desenvolve resistência aos tratamentos convencionais.

Segundo a Liga Internacional contra Epilepsia (ILAE), aproximadamente 30% das crianças e adolescentes portadores deste transtorno não obtêm êxito no controle das crises de forma adequada e durante um período prolongado quando tratados apenas com a medicação tradicional. 

Em entrevista à página oficial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o médico Paulo Breno Noronha Liberalesso, do Departamentos de Neurologia da SBP, casos graves de transtorno epilético em crianças e adolescentes, como síndrome de Dravet (epilepsia mioclônica severa da infância), síndrome de Dosse (epilepsia mioclônico-astática) e a encefalopatia epiléptica de Lennox-Gastaut, podem ter suas crises diminuídas com o uso do canabidiol. 

“O Canabidiol (CBD) deve ser utilizado como droga adjuvante [complementar] ao tratamento medicamentoso já utilizado pelos pacientes. Aliás, este aspecto é bastante claro na Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM). Nos casos em que se opta por iniciar o CBD, não se recomenda a interrupção dos fármacos em uso. Sendo assim, como estamos falando de pacientes com epilepsias bastante graves, muitas vezes com diversas recorrências de crises convulsivas ao dia”, afirma.

Em 2018, a revista científica americana Epilepsia publicou uma análise de estudos com resultados satisfatórios quanto ao uso terapêutico do CBD no tratamento de crianças com síndromes epilépticas. A pesquisa incluiu quatro ensaios clínicos randomizados e 19 não-randomizados. 

De acordo com Jess Elliott, da Universidade Ottawa, Canadá, e principal autor do estudo, embora as convulsões não tenham sido eliminadas por completo, o número significativo de crianças que conseguiram alcançar a diminuição de crises deve ser levado em consideração.

“Qualquer redução nas crises tem um impacto marcante na vida dessas crianças”, disse o pesquisador. 

CBD surge como aliado dos idosos com epilepsia 

A resposta negativa para a pergunta epilepsia tem cura? leva ao uso terapêutico da Cannabis medicinal como método alternativo de tratamento em diversos países do mundo. Segundo pesquisa realizada pela Universidade de Nova York, só nos EUA, houve um aumento de 75% no consumo da substância entre homens e mulheres com idade acima de 65 anos, que buscam o composto para tratar doenças crônicas. 

Ainda que estudos com pacientes na terceira idade sejam menos numerosos do que aqueles entre jovens e adultos, fica clara a tendência de uma busca por qualidade de vida com o uso de extratos de Cannabis. Em se tratando de indivíduos com transtornos epilépticos, o CBD tem se mostrado uma excelente opção, como mostram os resultados de um teste clínico de 2017 publicado na New England Journal of Medicine. 

Conforme a pesquisa, o canabidiol demonstrou eficácia de 39% na diminuição de convulsões epiléticas. Segundo o material divulgado, a média de convulsões por mês caiu pela metade, de 12 crises por dia para apenas 6.

A importância de um acompanhamento especializado

Para garantir a eficácia de um tratamento com Cannabis medicinal, é importante contar com um minucioso acompanhamento especializado. Apesar de ainda haver poucos médicos prescritores no Brasil, já existem centros de excelência com esse foco. Um deles é a Medicina In, onde você pode realizar consultas on-line com médicos especializados que poderão avaliar seu caso. Para agendar uma consulta, acesse o site.

IMPORTANTE: Este site não oferece tratamento ou aconselhamento imediato para pessoas em crise suicida. Em caso de crise, ligue para 188 (CVV) ou acesse o site www.cvv.org.br. Em caso de emergência, procure atendimento em um hospital mais próximo.
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