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Importação de cannabis está com lentidão temporária por falhas técnicas na Anvisa

Conteúdo escrito e revisado
Medicina In Comitê Científico, atualizado em 28 de março de 2025

Até o momento, as empresas de logística não tem uma previsão sobre quando o problema será solucionado pela Anvisa.

Desde a última quarta-feira (13), diversas empresas especializadas em transporte internacional têm enfrentado dificuldades para importar produtos à base de cannabis medicinal para o Brasil.

O motivo

O motivo, segundo relatos de importadoras e operadores logísticos, seria uma instabilidade técnica nos sistemas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que impede o envio e o processamento das petições necessárias para liberação das remessas.

Segundo as empresas, o sistema interno da agência deixou de reconhecer os números das petições submetidas, impossibilitando a continuidade do processo de importação.

Sem esse reconhecimento, os produtos ficam retidos e não conseguem avançar para as próximas etapas da logística, o que inclui a inspeção e posterior liberação para entrega aos pacientes.

“Já enfrentei problemas com a Anvisa antes, meu filho não pode ficar sem a medicação mas dessa vez estou tranquila, recebi suporte e estou orando pra que tudo se regularize logo.”, conta Marina L****, mãe do pequeno João, de 6 anos, que importa o canabidiol com a Medicina In de forma regular desde 2022.

“É desesperador. A gente se programa, faz tudo certinho, paga pelo produto e ainda assim fica refém de um sistema que trava do nada. De qualquer forma, obrigado pelo suporte. Fico no aguardo”, desabafa André S*****, paciente com dores crônicas que depende da cannabis medicinal para manter sua qualidade de vida.

Importação de cannabis está com lentidão temporária por falhas técnicas na Anvisa

Como funciona o processo de importação

Tradicionalmente, após chegarem ao Brasil, os produtos de cannabis passam por um período de alguns dias nos postos da Anvisa nos aeroportos, onde são inspecionados antes de seguirem para seus destinos finais. No entanto, com o sistema fora do ar, esse procedimento está interrompido, e não há previsão para retomada.

Três grandes transportadoras confirmaram o problema, alertando que a paralisação pode afetar centenas de pacientes que dependem do medicamento para tratamentos de saúde, como epilepsia refratária, dor crônica, Parkinson, autismo, entre outros.

O que a Anvisa está dizendo?

Procurada pela nossa equipe, a Anvisa ainda não se posicionou oficialmente sobre o problema. Até o momento, não há uma estimativa de normalização do sistema.

O que fazer?

Nossa equipe está monitorando a situação e mantendo todos os pacientes informados, além de estarmos cobrando uma posição e atualização constante do andamento das liberações.

Se você está nessa situação e não é nosso paciente fique atento, peça informações ao seu fornecedor.

IMPORTANTE: Este site não oferece tratamento ou aconselhamento imediato para pessoas em crise suicida. Em caso de crise, ligue para 188 (CVV) ou acesse o site www.cvv.org.br. Em caso de emergência, procure atendimento em um hospital mais próximo.

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