Ansiedade Depressão

Entenda porque a comunidade LGBTQIA+ está com a saúde mental tão vulnerável

Conteúdo escrito e revisado
Medicina In Comitê Científico, atualizado em 20 de junho de 2022

55% da população LGBTQIA+ teve piora na saúde mental na pandemia, diz estudo. Pesquisa revela agravamentos na situação financeira e psicológica desse grupo diante da Covid-19.

Desde o início da pandemia de Covid-19, em março de 2020, a vida de milhares de pessoas passou a ser impactada diretamente por um vírus que, num primeiro momento, não faz distinção entre gênero, cor da pele ou condição social.

No entanto, a pandemia atinge as pessoas de maneiras diferentes.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os impactos são mais acentuados de acordo com marcadores sociais, que incluem raça, gênero, classe social, territórios, dinâmica social e econômica e a sexualidade.

Neste 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBT, um estudo revela um aumento de 16% na vulnerabilidade da população LGBTQIA+ no Brasil no último ano.

Os dados, que mostram um agravamento da situação psicológica e financeira dessas pessoas, são de um trabalho realizado pelo coletivo #VoteLGBT, em parceria com a Box1824, especializada em pesquisa de mercado.

O levantamento atualiza uma pesquisa lançada em junho de 2020, que ouviu mais de 7 mil pessoas das classes B e C, nas cinco regiões do país, e trouxe três impactos principais para essa população durante os primeiros meses da pandemia, incluindo a piora da saúde mental, o afastamento da rede de apoio e a ausência de fonte de renda.

Saúde mental

O afastamento das redes de apoio, em especial devido às medidas de distanciamento social, refletiu em uma piora da saúde mental e no aumento das queixas dessa população de que faltam políticas públicas de apoio à comunidade.

Mais da metade dos consultados (55,1%) respondeu considerar que estão em condições de saúde mental piores hoje em comparação com um ano atrás.

Cerca de 55% foram diagnosticados com o risco de depressão no nível mais severo, índice quase 8% a mais que na pesquisa de 2020 (47%).

Segundo o estudo, 30% das pessoas já haviam recebido diagnóstico prévio de depressão e 47,5% para ansiedade. Os números representam um aumento de 2% para as duas condições clínicas em comparação com a pesquisa de 2020, que foi de 28% para depressão e de 45,3% para ansiedade.

Os relatos dos participantes ouvidos pela pesquisa incluem, entre os fatores de maior impacto para a saúde mental, a perda de renda e vulnerabilidade material, adoecimento e perda de parentes e amigos, ausência de convívio social, além de falta de espaço físico e de perspectivas.

Além do contexto estrutural e de agravamento da pandemia, dois fatores colaboram para a piora da saúde mental da população LGBTQIA+ segundo a pesquisa: a distância das relações mais próximas, devido ao isolamento, e a escassez na ajuda profissional.

Desemprego e insegurança alimentar

Segundo a pesquisa, o prolongamento da crise da Covid-19 ao longo de 2021 está relacionado ao agravamento da situação financeira das pessoas LGBTQIA+. 

A ausência de renda reflete em consequências diretas como a falta de acesso regular a alimentos em quantidade suficiente sem o comprometimento a itens essenciais. A situação, conhecida como insegurança alimentar, atinge 41,5% dessa população, chegando a 56,8% entre pessoas trans. 

O estudo identificou que 6 em cada 10 pessoas LGBTQIA+ tiveram diminuição ou ficaram sem renda por causa da pandemia. A mesma porcentagem (59,4%) está sem trabalho há um ano ou mais. A taxa de desemprego entre esse grupo é de 17,1%, subindo para 20,4% entre pessoas trans.

Como são estimados os cálculos

O resultado tem como base o Índice VLC (Vulnerabilidade LGBTQIA+ à Covid-19), criado para o estudo de 2020. O índice oferece indicadores quantitativos que envolvem o cruzamento de dados sobre acesso à saúde, ao trabalho, à renda e exposição ao risco de infecção pelo coronavírus. A metodologia utilizada é a mesma que caracteriza o índice de vulnerabilidade social do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

O índice varia entre 0 e 1, quanto mais próximo de 1, maior a vulnerabilidade à doença do grupo analisado. Segundo o estudo, os resultados apontam que a totalidade da população LGBTQIA+ se encontra em um nível de vulnerabilidade grave e 16%, em média, mais elevado do que o ano passado, segundo as dimensões de renda e trabalho, exposição ao risco de contágio e saúde.

O aumento da exposição ao risco também se deve ao aumento no número de casos e quantidade maior de pessoas que deixaram o isolamento social. Os números de 2020 já indicavam que a população se encontrava em um nível de vulnerabilidade entre alto e grave (especialmente entre pessoas trans, bissexuais e pretas, pardas ou indígenas).

O que a saúde mental da comunidade LGBTQIA+ tem haver com CBD?

São mais de 300 milhões de pessoas que sofrem com depressão no mundo e outros 300 milhões sofrem algum tipo de transtorno de ansiedade, sendo a depressão uma das principais causas das mortes por suicídio, aproximadamente 800 mil por ano, até 2017, de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas). E o que Cannabis e saúde mental tem a ver? Tudo.

Pesquisadores dos Estados Unidos realizaram um estudo, em 2015, para identificar o potencial terapêutico do CBD (canabidiol) para tratar transtornos de ansiedade. A pesquisa gerou evidências pré-clínicas que a substância reduz comportamentos de ansiedade. Além do CBD não promover desconforto físico ou psíquico, muito comuns nos tratamentos com medicamento alopáticos.

Link da pesquisa na integra: https://link.springer.com/article/10.1007/s13311-015-0387-1#Sec18

Somente no Brasil, 12 milhões de pessoas convivem com a depressão, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). E a Cannabis tem se mostrado como uma opção promissora no combate à doença.

Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), Universidade de São Paulo (USP) revisaram os principais avanços no potencial uso terapêutico de alguns compostos canabinoides em psiquiatria a partir de estudos e revisões da literatura sobre o uso terapêutico dos canabinoides em psiquiatria, associando à planta da Cannabis à saúde mental.

O resultado da revisão apontou que o canabidiol demonstrou apresentar potencial terapêutico como antipsicótico, ansiolítico e antidepressivo.

Link da pesquisa na integra: https://www.scielo.br/j/rbp/a/SLJjHfPvnpyKPQX79wbnztp/?lang=pt

A conclusão foi que 95,8% dos usuários experimentaram alívio dos sintomas da depressão após o consumo. Assim, os resultados sugerem que, pelo menos no curto prazo, a grande maioria dos pacientes que usam Cannabis experimentam efeitos antidepressivos.

Como iniciar um tratamento com CBD no Brasil?

Apesar da popularização do tratamento com CBD, ainda é necessário seguir alguns passos obrigatórios para que você possa iniciar o tratamento de forma legal.

Para iniciar um tratamento com CBD no Brasil, você precisará seguir os passos abaixo:

1. Realize uma consulta médica com um médico experiente

Menos de 1% dos médicos prescrevem Cannabis medicinal, com isso a demanda por encontrar um médico pode ser mais dificil do que você imagina. Pensando nisso, a Medicina In desenvolveu uma tecnologia que encontra o médico mais adequado para o seu caso.

Você pode agendar uma consulta hoje e conversar com um médico de forma fácil e rápida.

Após essa consulta, caso seu tratamento possa ser feito com CBD, você receberá a sua prescrição médica por e-mail. Com isso, você já completou o primeiro passo para iniciar o seu tratamento com CBD.

A receita médica é válida por 6 meses.

2. Autorização da Anvisa

Com a prescrição médica em mãos, você vai precisar de um documento de Autorização da Anvisa.

É um documento emitido pela Anvisa para que pessoas físicas possam importar, para o tratamento de sua saúde, produtos derivados de Cannabis. Os critérios estão na RDC nº 335/2020.

O documento de autorização é válido por 2 anos e durante esse período, os pacientes podem importar o produto prescrito e autorizado pela Anvisa.

Quem pode utilizar esse serviço? Pacientes (ou seus representantes legais) que possuam necessidade médica comprovada e imprescindível do produto.

Para conseguir a autorização da Anvisa, você precisará submeter alguns documentos além de ter uma precrição do produto emitida por um profissional legalmente habilitado contendo: nome do paciente, nome comercial do produto (não são nomes comerciais: Canabidiol, CBD, Hemp Oil, Extrato de Cannabis, óleo de CBD, Blue, Gold etc.); posologia (dose diária), data, assinatura, número do registro e conselho de classe do profissional prescritor.

3. Encontrar a melhor oferta do medicamento receitado

Depois que você tiver em maõs a prescrição médica, a autorização da Anvisa, agora é hora de encontrar a melhor oferta com melhor custo benefício do medicamento receitado.

Como sabemos que essa não é uma tarefa fácil, na Medicina In você encontra uma tecnologia capaz de buscar a melhor oferta do medicamento receitado com base na dosagem prescrita pelo médico e do quanto mg de CBD você precisa para obter alívio.

Depois que você encontrar a melhor oferta do medicamento, você poderá adquiri-lo com pagamento em reais e em até 12x sem juros.

4. Acompanhamento do seu tratamento para ajustar a dosagem ideal

Na Medicina In você conta com um acompanhamento personalizado e humanizado para que você obtenha alívio o mais rápido possível com o seu tratamento com CBD semana a semana.

A importância de um acompanhamento especializado 

Para garantir a eficácia do tratamento com CBD, é importante contar com um acompanhamento especializado de médicos experientes.

Com o Medicina In você encontra médicos com experiência  em cannabis e realizam um  acompanhamento personalizado para proporcionar qualidade de vida e bem-estar.

Faça a sua consulta on-line e tire todas as suas dúvidas sobre o tratamento, benefícios e como cuidar da sua saúde.

Fonte da matéria: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/55-da-populacao-lgbtqia-teve-piora-na-saude-mental-na-pandemia-diz-estudo/#:~:text=Cerca%20de%2055%25%20foram%20diagnosticados,47%2C5%25%20para%20ansiedade

IMPORTANTE: Este site não oferece tratamento ou aconselhamento imediato para pessoas em crise suicida. Em caso de crise, ligue para 188 (CVV) ou acesse o site www.cvv.org.br. Em caso de emergência, procure atendimento em um hospital mais próximo.
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