Cientista brasileiro pública estudo em revista americana, onde revela que o Canabidiol (CBD) diminui os sintomas da síndrome de burnout
Boa notícia para a ciência nacional e para os profissionais estressados: um dos mais importantes periódicos científicos, Journal of American Medical Association, publicou uma pesquisa brasileira de grande relevância. O tema é o tratamento da síndrome de burnout com CBD (canabidiol, substância derivada da Cannabis). A substância diminuiu a síndrome de burnout – ou do chamado esgotamento profissional – em 25%.
A publicação veio em boa hora. A Organização Mundial de Saúde reconheceu a síndrome como doença no ano passado. Em outras palavras, a partir dessa data ganhou maior relevância e atenção dos médicos e da sociedade em geral. Os sintomas são diversos e podem confundir o paciente.
Sentimento de exaustão física, mental e psicológica, acompanhada de enxaqueca, depressão, ansiedade, pressão alta e até disfunção sexual estão entre os principais indícios da síndrome de burnout. É difícil imaginar que a insatisfação no trabalho provoque tamanha revolução no organismo, mas provoca sim.
A partir do ano que vem, a síndrome de burnout também passa a constar na Classificação Internacional de Doenças (CID-11), a grande referência médica de todas as doenças e seus respectivos sintomas. O livro é a base para médicos e seguradoras de saúde.
Escopo da pesquisa
A pesquisa acompanhou 120 voluntários com a síndrome. Em comum, todos trabalham na área da Saúde e estão envolvidos no combate da linha de frente da pandemia. Eles receberam o mesmo tratamento base que inclui atividades físicas e sessões de análise. Mas apenas metade do grupo tomou Canabidiol (CBD) isolado.
Isso determinou que os resultados fossem distintos. A parte que tomou a Cannabis medicinal apresentou redução de 25% da síndrome de burnout e dos sintomas decorrentes dela. A ansiedade caiu em 60%. Já a depressão, pela metade. Isso quando comparados os resultados dos dois grupos, com e sem Cannabis no tratamento.
Início do alívio dos sintomas
Depois de 14 a 28 dias de interação medicamentosa, os médicos começaram a notar a diminuição dos sintomas. “Pesquisas mais antigas mostram que o Canabidiol (CBD) já era considerado ansiolítico eficiente e saudável”, escreveram os pesquisadores. “Estudos pré-clínicos comprovaram anteriormente o efeito antidepressivo e anti-inflamatório da substância.”
O autor do trabalho
O professor paraense José Alexandre Crippa, 47, do departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Ribeirão Preto, é o principal autor da pesquisa. Os colegas da comunidade internacional já conhecem Crippa pelas constantes publicações. A maioria delas na área de doenças mentais e o Canabidiol (CBD). Vale destacar a pesquisa sobre epilepsia, a primeira a comprovar que o Canabidiol (CBD) diminui as crises convulsivas da doença.
Como encontrar um tratamento com cannabis medicinal
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