Canabidiol (CBD) nas Olimpíadas. Sem o risco de doping e de punição por parte da WADA (Agência Mundial Antidoping), os Jogos Olímpicos de Tóquio são os primeiros da história a permitir o uso da cannabis medicinal entre os mais de 11.300 atletas de 33 modalidades esportivas
Canabidiol (CBD) nas Olimpíadas
Pressão por performance, resultados e medalhas é a realidade de um atleta de alto rendimento. No caso daqueles que passam quatro anos entre treinos e preparação visando os próximos Jogos Olímpicos, o nível de estresse aumenta conforme a competição se aproxima. Lesões, dores e noites mal dormidas também acompanham quem dedica parte da vida em busca de superar limites e alcançar a glória.
Inicialmente programada para 2020, em Tóquio, a trigésima segunda edição do maior evento esportivo do planeta acabou sendo transferida para este ano em razão da pandemia da Covid-19. Pode-se dizer também que marca a estreia do uso do Canabidiol (CBD) nas Olimpíadas, com a crescente entrada do tratamento com cannabis medicinal no dia a dia do esporte.
A administração medicamentosa feita com Canabidiol obteve êxito comprovado em uma série de doenças e disfunções como ansiedade, depressão, inflamação muscular, estresse emocional, dor crônica e dificuldade para dormir.
Tais resultados passaram a ser observados pela Wada (agência internacional antidoping) como indicativos de que a condição física e psicológica dos atletas pode ser beneficiada. Desde janeiro de 2018 a substância deixou de ser considerada como doping.
O que é Canabidiol (CBD)?
O Canabidiol (CBD) é um dos mais de 60 canabinoides que podem ser extraídos da Cannabis. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a planta possui componentes nutritivos e medicinais, assegurando também que não pode ser considerada uma substância perigosa, além de contar com um alto potencial terapêutico.
Proveniente da planta da Cannabis sativa, os canabinoides contém uma grande quantidade de vitaminas, minerais e ácidos graxos (Ômega 3 e 6). Sua eficiência está nos receptores canabinoides que interagem com nosso sistema endocannabinoide, que permeia nosso cérebro e sistema nervoso, digestivo e imunológico, além da pele, permitindo a atuação do Canabidiol (CBD) mediante sua absorção eficiente.
A comunidade científica segue reconhecendo as numerosas propriedades antiinflamatórias e analgésicas, assim como também se chegou a estudar as propriedades anticonvulsivas em pacientes que sofrem de epilepsia. O Canabidiol (CBD) não atua só dentro do organismo, mas também pode ser administrado em seu uso tópico, pois agrega hidratação e alívio em peles sensíveis, atópicas, com acne, eczemas e com disfunções, como a psoríase.
Vale destacar que o Canabidiol também afeta significativamente fatores como energia, atenção e clareza mental. Os aminoácidos essenciais e ácidos graxos contidos no Canabidiol (CBD) são vitais já que nosso corpo não os produz.
Estes são reguladores do ânimo que proporcionam a melhora do sono, agregam lucidez, evitam a fadiga e a perda muscular. Além disso, o Canabidiol (CBD) possui vitaminas A, E, C, B1, B2 e B3, e vários minerais como Zinco, Potássio, Magnésio, Cálcio, Manganês, Fósforo e Ferro — indicados para melhorar o foco, a energia e a atenção.
Propriedades do Canabidiol (CBD)
- Anti-inflamatório
- Analgésico
- Antioxidante
- Ansiolítico
- Anticonvulsivo
- Neuroprotetor
- Antináusea e antiemético
Benefícios do Canabidiol (CBD)
Estudos demonstram a efetividade do Canabidiol (CBD) para tratar diferentes doenças, algumas das quais crônicas, tais como:
- Doenças autoimunes (inflamação, artrite e artrose)
- Diabetes e obesidade
- Doenças neurológicas como Esclerose Múltipla, Parkinson, Demências, Epilepsia, Doença de Huntington e Síndrome de Tourette
- Transtornos psicológicos relacionados com a ansiedade, depressão, insônia e estresse pós-traumático
- Doenças inflamatórias do intestino (Doença de Crohn, Colite)
- Condições de pele como acne, psoríase, dermatite atópica e eczema
- Enxaqueca e dor de cabeça
Canabidiol (CBD) nas Olimpíadas: Tratamento com para qualidade de vida e performance olímpica
O Brasil será representado em Tóquio por uma delegação de 302 atletas. Entre eles está Daniel Chaves, 33, competidor da maratona. Esta será a estreia do maratonista fluminense no torneio olímpico.
Graças ao tratamento com cannabis medicinal, Chaves pôde superar um quadro agudo de depressão e garantir uma vaga na competição de 42 km pelas ruas da capital japonesa.
Como o Canabidiol (CBD) nas Olimpíadas não está mais sendo apontado como uma substância dopante, será desnecessário que o atleta brasileiro recorra ao tratamento tradicional feito à base de medicamentos psicotrópicos.
Antes de conhecer os benefícios do Canabidiol, Chaves confessa ter usado remédios tarja preta para tentar combater a depressão. Ele diz que os efeitos colaterais produzidos, além de serem insatisfatórios, provocam improdutividade.
“Não foi legal. Tomar aqueles medicamentos me deixava prostrado, devido aos efeitos colaterais. Então parei de usá-los, mas não conseguia ficar estável”, afirma o maratonista em entrevista à Piauí.
A liberação do tratamento à base de Canabidiol (CBD) na Olimpíadas representa mais do que a chegada ao ápice da carreira esportiva. Segundo Chaves, representou, além da vaga, a garantia de bem-estar e qualidade de vida.
“Descobrir o Canabidiol (CBD) foi um avanço na minha vida. A partir daí, não venci 100% a depressão, mas me equilibrei psicologicamente e conquistei o índice necessário para ir à Olimpíada de Tóquio”, afirma.
A importância de um acompanhamento especializado
Para garantir a eficácia do tratamento com cannabis medicinal, é importante contar com um acompanhamento especializado de médicos experientes.
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