Sociedades Americana e Canadense de Câncer reconhecem a ação da Cannabis
A propriedade da Cannabis de aliviar as dores do câncer é conhecida dos médicos há muitas décadas. Muito antes de se discutir o uso medicinal no Brasil, os oncologistas já diziam que a maconha ajuda os pacientes durante o tratamento. Alguns até aconselhavam, veladamente, dependendo do caso.
Desde que a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) aprovou a importação da Cannabis medicinal, muitos médicos passaram a receitá-la em óleo, cápsula ou spray. Isso porque fumo faz mal aos pulmões e não tem qualquer controle de qualidade, uma vez que vem do mercado paralelo e ilegal.
Ao contrário dos produtos de Cannabis, fabricados por laboratórios farmacêuticos, que seguem as normas de boas práticas. As flores usadas para o extrato do medicamento, por exemplo, são provenientes de plantas cultivadas em solo orgânico e sem metais. As concentrações dos canabinóides nas medicações também são as mesmas, o que é importante na prescrição das doses.
Segundo a American Cancer Society, o delta-9-hydro canabidiol (THC), substância que dá o tal “barato” nos usuários recreativos, é eficiente no alívio da dor e da náusea. Elas são causadas pelos quimioterápicos e pela radioterapia – usadas no combate às células cancerígenas.
A Canadian Cancer Society aponta que o THC deve ser combinado com o CBD (canabidiol) para alcançar a eficiência esperada no alívio da dor. A entidade recomenda o Sativex, que tem na fórmula os dois canabinóides.
O medicamento em spray foi aprovado no país. Mas a entidade também alerta para o fato de algumas pesquisas apontarem maior eficiência do Sativex, quando administrado com opióides.
Os efeitos colaterais do baseado
A associação canadense também faz ressalvas em relação aos efeitos colaterais do fumo da planta –o “baseado”. Quando usado por longo tempo, segundo estudos, pode aumentar a probabilidade do desenvolvimento de câncer na laringe.
Outros efeitos colaterais associados ao fumo
-Problema de memórias e de concentração
-Boca seca
-Aumento de pressão
-Aumento do batimento cardíaco
A atriz Olivia Newton-John trocou a morfina pela Cannabis
“A Cannabis medicinal foi fenomenal para a qualidade do meu sono e alívio das dores“, costuma dizer a atriz Olivia Newton-John, 72, que virou uma divulgadora dos benefícios da terapia. A atriz fez filmes de sucesso no passado, entre eles, o emblemático Grease: Nos Tempos da Brilhantina, com John Travolta.
Desde 1992, ela luta contra um câncer de mama, que teve duas recidivas (2013 e 2017) e depois evoluiu para uma metástase na base da coluna. Foi mais exatamente no sacro (osso na base da coluna). O enfraqueceu com a evolução do câncer e quebrou. As dores eram tão grandes, que a atriz não conseguia ficar sem a morfina.
Até que experimentou a Cannabis medicinal, depois de muita insistência do marido, o empresário John Easterling. Hoje, Olivia tem uma plantação medicinal no fundo da casa dela, na Califórnia, nos EUA.
A troca da morfina pela Cannabis foi tão significativa na vida da atriz, que ela introduziu a terapia no Newton-John Cancer Wellness and Research, que funciona dentro do Austin Hospital, na Austrália. Apesar de ser permitido o uso medicinal da planta, o acesso é muito restrito no país. Depois de vivenciar a propriedade da Cannabis de aliviar as dores, a atriz virou divulgadora dos benefícios da planta.
Em 2019, ela participou de um documentário Hight as Mike, um chamado para mudanças na legislação da Austrália. O vídeo foi uma iniciativa do ciclista Mike Gallagher, diagnosticado com câncer no cérebro, e contou o apoio de Olivia Newton-John.
A importância de um acompanhamento especializado
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