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Caso real: Canabidiol (CBD) acabou com a hemorragia da endometriose

Conteúdo escrito e revisado
Medicina In Comitê Científico, atualizado em 22 de novembro de 2021
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A hemorragia é um dos sintomas mais difíceis da endometriose. Através do tratamento com cannabis medicinal, Angélica conseguiu recuperar a qualidade de vida e o cuidado com a sua família.

A hemorragia é um dos sintomas da endometriose, doença caracterizada pela inflamação crônica das células do endotélio –tecido que reveste o útero. Ela provoca outros sintomas desconfortáveis como fortes cólicas – que provocam até a perda dos sentidos do paciente –, náuseas, acúmulo de gases e dificuldade de engravidar.

A administradora paulistana Angélica da Monteira Reis, de 46 anos, é uma das 7 milhões de brasileiras com endometriose. Mas, no caso dela, o maior e mais complicado dos sintomas era a hemorragia.

“Meu ciclo menstrual durava até 10 dias. O fluxo de sangue parecia uma hemorragia constante, tanto que precisava usar fralda”, conta Angélica.

Imagine como era essa situação para ela, que é uma atleta que luta jiu-jitsu. Angélica precisava faltar frequentemente às aulas. Todos na classe sabiam o motivo: Angélica estava “naqueles dias”. “Meus amigos gays perguntavam se eu vivia menstruada”, conta.

Dona de personalidade forte e determinada, ela não se incomodava com o bullying dos amigos. Até porque precisava lidar com problemas bem maiores.

Na época, Angélica cuidava do padrasto, que estava com câncer, da mãe idosa e da filha pequena, atualmente com 5 anos. Ah, tinha ainda o cachorro, um buldogue, com metástase, que tomava morfina.

“Tenho que dividir a minha experiência pessoal, porque a Cannabis ajudou minha família inteira. E ainda permitiu que eu tivesse saúde física e emocional para cuidar de todos”.

Cirurgia era possível mas não era uma opção 

De acordo com os médicos, o caso dela só seria resolvido com histerectomia, cirurgia para retirar o útero. “Mas eu não queria me submeter a uma operação, porque ficaria mais de uma semana sem poder carregar peso”, conta. “Era impossível.”

Angélica preocupava-se com o cão e o padrasto, ambos acamados com metástase. Não podia deixá-los na mão. Eles dependiam dela.

Assim que soube do CBD (Canabidiol, substância derivada da Cannabis), reconhecido pelo efeito analgésico e anti-inflamatório, procurou um veterinário que entendesse do assunto. “O gordo (referindo-se ao cachorro) não comia mais. Com a medicação, ele melhorou tanto que levou uma vida boa e sem dor até o fim.”

Ao observar a mudança de comportamentos do buldogue, ela ligou para o oncologista e sugeriu a inclusão da Cannabis no tratamento do padrasto. Mas a ideia não foi bem-aceita.

“A maioria dos médicos é muito resistente à Cannabis, seja por falta de informação ou por preconceito”, explica. “Como não encontrei apoio, eu pedi ao veterinário o nome de um médico, com experiência no tratamento do câncer com Cannabis. Foi a melhor coisa que fiz.”

Com o tratamento de cannabis medicinal, o padrasto dela passou a comer bem, parou de tomar 8 remédios, dois deles para o coração. O Canabidiol (CBD) também equilibrou outras funções.

O Canabidiol (CBD) acabou com a hemorragia da endometriose, entre outros sintomas da doença

A essa altura, Angélica também começou a tomar Canabidiol (CBD). “Meu ciclo menstrual normalizou. Não tive mais hemorragia. A TPM quase sumiu –ela me deixava intratável, muito agressiva.”

Hoje, Angélica conta a história dela para todo mundo com o propósito de ajudar mais mulheres com endometriose. Depois de um tempo, o buldogue e o padrasto morreram, mas, como ela mesmo diz, “em paz”. Atualmente, ela se dedica à filha e ao resgate de cães de rua. Quanto ao jiu-jitsu, Angélica não perde mais nenhuma aula.

Onde encontrar um médico que prescreve cannabis medicinal 

O Medicina In oferece consultas com médicos experientes no tratamento com cannabis medicinal para endometriose, com acompanhamento personalizado. Agende sua consulta online e cuide de sua saúde de forma natural e com resultados satisfatórios e duradouros. 

IMPORTANTE: Este site não oferece tratamento ou aconselhamento imediato para pessoas em crise suicida. Em caso de crise, ligue para 188 (CVV) ou acesse o site www.cvv.org.br. Em caso de emergência, procure atendimento em um hospital mais próximo.
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