Canabidiol

Canabidiol: Lista de estudos que comprovam a eficácia do CBD

Conteúdo escrito e revisado
Medicina In Comitê Científico, atualizado em 26 de outubro de 2023
estudos sobre o uso do canabidiol

O canabidiol (CBD), um dos muitos compostos encontrados na planta de cannabis, tem ganhado destaque como uma substância terapêutica potencial para diversas condições de saúde. Seu uso vem aumentando em todo o mundo, à medida que a pesquisa científica continua a demonstrar sua eficácia em uma variedade de contextos médicos. 

Neste artigo, apresentaremos uma lista de 13 estudos que comprovam a eficácia do CBD em várias condições de saúde.

Lista de estudos que comprovam a eficácia do canabidiol

  1. Ansiedade:

Esse estudo selecionou pacientes diagnosticados com ansiedade social generalizada, com idade média de 24 anos. Metade foi tratada com CBD e comparada ao resto do grupo, que recebeu placebo. Foi percebido que os pacientes tratados com CBD diminuíram o grau de ansiedade. O canabinoide funciona, a princípio, como modulador da plasticidade sináptica e neuronal

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  1. Alzheimer: 

O Canabidiol (CBD) melhora sintomas como ansiedade, agitação e alterações de sono. Todos estes sintomas estão presentes em demências e em demência na doença de Alzheimer. Existem três maneiras fisiológicas distintas pelas quais o CBD pode funcionar para melhorar a qualidade de vida e saúde das pessoas com demência: 

1. Reduzindo processos neuroinflamatórios; 

2. Estabilizando a oxigenação cerebral (oxigênio é liberado como um componente reativo e induzido pela neuroinflamação) e 

3. Funcionando como um estimulante cerebral com efeito neuroprotetor. O Canabidiol (CBD) pode reduzir o estresse e a ansiedade no indivíduo com demência na doença de Alzheimer, demência Vascular, Demência com corpos de Lewy, demência frontotemporal bem como melhorar agitações psicomotoras.

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  1. Esquizofrenia

Esse estudo mostrou que após 6 semanas de tratamento com CBD, em comparação com o grupo de placebo (sem CBD), o grupo tratado com CBD apresentou níveis mais baixos de sintomas psicóticos positivos. Os pacientes que receberam Canabidiol também mostraram melhorias no desempenho cognitivo e no funcionamento geral. 

O Canabidiol (CBD) foi bem tolerado e as taxas de eventos adversos foram semelhantes entre os grupos CBD e placebo. Dentre os efeitos adversos, o mais comum foram alterações gastrointestinais como diarréia, náusea, vômitos e dor abdominal.

O uso do THC precisa ser avaliado com cautela, pode pode apresentar efeitos adversos ou favorecer interações medicamentosas com fármacos de primeira escolha.

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  1. Autismo

Crianças com idade mediana de 11 anos receberam CBD por uma duração média de 66 dias. A autolesão e os ataques de raiva melhoraram em 67,6% e pioraram em 8,8%. Os sintomas de hiperatividade melhoraram em 68,4%, e pioraram em 2,6%. Os problemas de sono melhoraram em 71,4%. Os efeitos adversos, principalmente sonolência e alteração do apetite, foram leves.

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Adultos: CBD (600mg/ dia) modulou a função cortical cerebral. Isso sugere que, em adultos autistas, em vez de induzir uma mudança geral e unidirecional, o CBD parece “sintonizar” a conectividade funcional de uma maneira específica de região ou conexão cerebral relacionados com processamento social e linguagem.

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  1. Parkinson

O tratamento com a dose de 20 mg/kg/dia de CBD melhorou em 24% as atividades motoras dos pacientes com Parkinson. As melhoras foram em tremores além de melhorar ansiedade e fadiga. Como evento adverso, apresentaram diarréia, sonolência, dor abdominal e dor de cabeça.

Melhora de fatores inflamatórios e qualidade de vida em pacientes com Parkinson que fizeram o uso de 75mg ou 300mg 1x ao dia.

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  1. Depressão

A Escala de Depressão varia de um paciente para outro, com casos moderados a graves apresentando pior prognóstico. Os transtornos ansiosos e depressivos estão fortemente associados a altas taxas de comorbidade (cerca de 50%). 

A comorbidade piora o manejo clínico e, consequentemente, o prognóstico; aumenta a resistência ao tratamento e a recorrência, e aumenta dramaticamente o risco de suicídio. 

O uso de óleo de CBD mostrou melhora dos sintomas clínicos destes pacientes. Esses efeitos foram associados a menos atividade no cluster temporal medial (complexo amígdala-hipocampal esquerdo, estendendo-se para o hipotálamo) e giro cingulado posterior esquerdo, e com alta atividade no giro para-hipocampal esquerdo.

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  1. Distúrbios do sono

O Canabidiol (CBD) foi bem aceito e bem tolerado nos pacientes. Os efeitos colaterais foram mínimos (principalmente fadiga) e podem estar relacionados à dosagem. Doses terapêuticas entre os dias apresentou melhora no sono em 66,7% dos pacientes.

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  1. Burnout

O Canabidiol (CBD), combinado com cuidados padrão, reduziu os sintomas e diagnósticos de ansiedade, depressão e exaustão emocional.

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  1. Fibromialgia

Um estudo mostrou que 53,3 % dos pacientes com fibromialgia substituíram o uso de opióides e 23,1% reduziram o uso de benzodiazepínicos, trocando pelo Cannabidiol (CBD:THC <0,3%). Essa redução, além de melhorar a dor, melhorou a qualidade de sono e diminui a quantidade de efeitos adversos.

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  1. Dor oncológica

A dor oncológica é um problema comum e 70% a 90% dos pacientes com câncer avançado apresentam dor significativa. A maioria dos eventos adversos relacionados ao medicamento foi de gravidade leve/moderada. 

Este estudo mostra que o extrato de THC:CBD é eficaz para o alívio da dor em pacientes com dor oncológica avançada não totalmente aliviada por opioides. 60% dos pacientes tomando THC:CBD mostraram uma redução de mais de 30% do escore na escala de dor basal quando comparados com o grupo placebo.

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  1. Náusea e vômitos – tratamento oncológico

Houve uma melhora significativa no controle de náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia em paciente que fizeram o uso de CBD:THC. 31% relataram eventos adversos moderados ou graves relacionados a canabinóides, como sedação, tontura ou desorientação, mas 83% dos participantes preferiram CBD:THC ao placebo. 

Nenhum evento adverso grave foi atribuído ao CBD:THC.

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  1. Endometriose

Uma pesquisa convidou 240 participantes, com diagnóstico de endometriose. Dentre as entrevistadas, (32,1%) relataram o uso de Cannabis medicinal, dentre estes participantes (67,5%) relataram que a Cannabis medicinal era muito ou moderadamente eficaz.

Uma outra pesquisa com 1.382 mulheres com dores menstruais, onde 26% apresentavam diagnóstico de endometriose. As participantes foram classificadas pelo uso de CBD: atual, passado ou nunca. Os participantes que usaram o CBD mais comumente o fizeram para dor (96,4%), sono (48,8%) e ansiedade (46,1%), com 80,9% relatando que o CBD melhorou a dor.

Os efeitos colaterais do canabidiol foram mínimos. A maioria dos participantes com endometriose (75,9%) relatou substituir o CBD por medicamentos para a dor, incluindo antiinflamatórios (45,3%), opioides (39,8%), gabapentinoides (27,7%) e benzodiazepínicos (19,3%). Em relação aos pacientes que relataram melhora da dor, também foi relatado melhora no sono, ansiedade, depressão, fadiga e saúde geral.

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  1. Enxaqueca

Dor de cabeça e enxaqueca foram reduzidas em quase 50% após o uso de cannabis. No entanto, os homens relataram reduções maiores na dor de cabeça após o uso de cannabis do que as mulheres.

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  1. Glaucoma

O Canabidiol (CBD) e o THC reduz temporariamente a pressão intraocular e a dor associada ao glaucoma, apresentando boa tolerabilidade para a maioria dos pacientes.
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Apesar de diversos estudos comprovarem a eficácia do canabidiol quando aliado aos tratamentos de diversas condições de saúde, a supervisão médica é algo indispensável.

Afinal, apenas um profissional da saúde qualificado e especializado em medicina endocanabinoide poderá avaliar o seu caso, além de poder prescrever o medicamento à base de canabidiol.

Sendo assim, o passo inicial para iniciar o seu tratamento é agendar uma consulta. Através da Medicina In, você encontra os melhores médicos do setor e pode agendar sua consulta online em apenas alguns cliques. Para iniciar, basta clicar no botão abaixo:

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